TEXTO: II Coríntios 2:10 A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo;
11 para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.
CONTEXTO...
O texto está inserido na segunda epístola que Paulo escreveu provavelmente em 55 – 57 d.C a igreja em Corinto e aos cristãos de todo o mundo.
O propósito desta epístola foi afirmar seu ministério, defender sua autoridade como apóstolo e refutar os falsos mestres em Corinto.
Esta epístola pode ser dividida da seguinte forma:
PRIMEIRA PARTE – Paulo explica suas ações (1:1 – 2:11);
SEGUNDA PARTE – Paulo defende seu ministério (2:12 – 7:16);
TERCEIRA PARTE – Paulo defende a oferta missionária (8:1 – 9:15);
QUARTA PARTE – Paulo defende sua autoridade (10:1 – 13:14).
O texto trata especificamente de perdoar um homem incestuoso que apresentava evidências de arrependimento, que tinha sido entregue a Satanás por Paulo, conforme (I Coríntios 5:1-5).
Nesta segunda epístola, Paulo está dizendo que o homem precisava de perdão, aceitação e consolo; senão, Satanás levaria uma vantagem se os crentes separassem permanentemente este homem da congregação em vez de perdoá-lo e restabelecê-lo.
CONTEXTUALIZAÇÃO...
O devocional de hoje nos leva a seguinte reflexão:
A disciplina aplicada pela igreja deve ter o objetivo de buscar a restauração.
Dois erros comuns na disciplina aplicada pela igreja devem ser evitados:
Primeiro erro, agir com excessiva indulgência e não corrigir os erros.
Isso significa não disciplinar, sempre perdoando impenitentes.
Este é um erro muito freqüente nos dias de hoje; muitos impenitentes incestuosos, imorais, rebeldes, mentirosos, adúlteros, mal pagadores, etc.; estão servindo a DEUS nas igrejas.
Segundo erro, agir com excessiva severidade e não perdoar o pecador arrependido.
Existem momentos para confrontar e momentos para confortar.
Estes dois erros são estratégias de Satanás para que a igreja seja composta por pessoas indisciplinadas, rebeldes, imorais; ou por pessoas tiranas, ditadoras, orgulhosas de suas “purezas”, fazendo com que as pessoas disciplinadas tornem-se amarguradas e talvez até deixem a igreja.
Deve-se aplicar a disciplina na igreja para ajudar a mantê-la pura e auxiliar as pessoas rebeldes a se arrependerem.
Devemos lembrar que nosso propósito ao disciplinar deve ser restabelecer uma pessoa a comunhão e não destruí-la.
Devemos ser cautelosos para não dar vazão a ira pessoal na igreja, sob o pretexto de disciplina.
OREMOS: PAI SANTO E MISERICORDIOSO, com base na meditação de hoje; perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
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