sábado, 12 de fevereiro de 2011

devocional diário de 12 de fevereiro de 2011

TEXTO: Efésios 6:5 Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo,
6 não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus;
7 servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens,
8 certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.

CONTEXTO...
O texto do devocional de hoje está inserido na epístola de Paulo aos efésios, escrita à igreja de Éfeso e aos crentes de toda a parte em todas as épocas, aproximadamente no ano 60 d.C., durante o período em que Paulo esteve em Roma.
Esta carta não foi escrita para enfrentar qualquer heresia ou problema nas igrejas. Foi enviada por Tíquico para fortalecer e encorajar a fé cristã das igrejas daquela região, e explicar a natureza e o propóstio da igreja, o corpo de CRISTO.

Paulo havia passado três anos na igreja de Éfeso; portanto, era muito amigo de seus membros.
Paulo encontrou-se com os anciãos da Igreja em Éfeso, em Mileto (Atos 20:17-38) – um encontro permeado de grande tristeza, Paulo acreditava estar visitando seus companheiros talvez pela última vez.

Esta epístola pode ser entendida e estudada assim:
1. Unidade em CRISTO (1:1 – 3:21)
2. Unidade no corpo de CRISTO (4:1 – 6:24)

Os escravos desempenhavam um papel significativo nesta sociedade. Havia milhões deles no Império Romano nesta época. Pelo fato de muitos escravos e seus donos terem se tornado cristãos, a igreja precisava tratar de forma direta a questão do relacionamento entre eles. A declaração de Paulo não condena nem se mostra favorável à escravidão. Antes, orienta os senhores e os escravos sobre como viverem juntos em lares cristãos. Nos dias de Paulo, as mulheres, as crianças e os escravos tinham poucos direitos. Na igreja, contudo, tinham a liberdade que a sociedade lhes negava. Paulo admoesta os maridos, os pais e os senhores a serem cautelosos e cuidadosos.

As instruções de Paulo encorajam a responsabilidade e a integridade no trabalho. Os empregados cristãos devem desempenhar as suas tarefas como se o próprio SENHOR JESUS CRISTO estivesse supervisionando o seu trabalho.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Nós, os que nascemos de novo, que somos novas criaturas e discípulos do SENHOR, neste assunto sobre relacionamento patrão e empregado, precisamos ser equilibrados, evitando os extremos da idolatria ao patrão, colocando-o acima de todos e tudo, por causa do emprego, ou do salário; nem tampouco, podemos tratá-lo com indiferença, desrespeitando-o, e negligenciando os conselhos de Paulo.
 
Paulo orienta aos empregados que obedeçam ao seu patrão com temor e tremor.
O que significam estas palavras: TEMOR e TREMOR?
TEMOR:
Sentimento de profundo respeito e obediência.

TREMOR:
Sentimento de apreensão diante de algo que se julga perigoso.

Vejamos como fica o texto substituindo temor e tremor pelos sinônimos – “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com sentimento de profundo respeito e obediência e de apreensão diante de algo que se julga perigoso”.

Paulo aconselha que nosso trabalho seja com muita   sinceridade de coração, como se o SENHOR estivesse no lugar de nosso patrão.

Paulo recomenda mais essência do que aparência. Muitos estão fazendo quando o patrão vê, não porque é trabalhador fiel e sincero.

Paulo aconselhou aos empregados da igreja em Éfeso que serve também para nós: fazer de coração, de boa vontade.
  
Paulo encerrar este conselho garantindo que, se cada um fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.

Devemos lembrar que a despeito da pessoa para quem trabalhamos, nosso maior objetivo deverá ser sempre agradar a nosso PAI que está no céu.

Medite nestas questões:
Pode-se confiar que você fará o melhor de si, mesmo quando seu patrão ou chefe não estiver por perto?

Você trabalha arduamente e com entusiasmo sem se escravizar?

OREMOS: Querido DEUS e PAI, ajuda-nos sermos trabalhadores conforme a tua PALAVRA, para que possamos te agradar, e também ganharmos nossos patrões para o REINO DE DEUS através do nosso testemunho em nome de JESUS. Amém!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

devocional diário de 11 de fevereiro de 2011

TEXTO: I REIS 3:16 Então, vieram duas prostitutas ao rei e se puseram perante ele. 
17 Disse-lhe uma das mulheres: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa, onde dei à luz um filho. 
18 No terceiro dia, depois do meu parto, também esta mulher teve um filho. Estávamos juntas; nenhuma outra pessoa se achava conosco na casa; somente nós ambas estávamos ali. 
19 De noite, morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele. 
20 Levantou-se à meia-noite, e, enquanto dormia a tua serva, tirou-me a meu filho do meu lado, e o deitou nos seus braços; e a seu filho morto deitou-o nos meus. 
21 Levantando-me de madrugada para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, reparando nele pela manhã, eis que não era o filho que eu dera à luz. 
22 Então, disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho; o teu é o morto. Porém esta disse: Não, o morto é teu filho; o meu é o vivo. Assim falaram perante o rei. 
23 Então, disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho é o morto; e esta outra diz: Não, o morto é teu filho, e o meu filho é o vivo. 
24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. Trouxeram uma espada diante do rei. 
25 Disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo e dai metade a uma e metade a outra. 
26 Então, a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o amor materno se aguçou por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem meu nem teu; seja dividido. 
27 Então, respondeu o rei: Dai à primeira o menino vivo; não o mateis, porque esta é sua mãe.

CONTEXTO...
O texto de hoje está inserido no contexto dos livros dos reis.
O primeiro e o segundo livro dos Reis também apresentam o Senhor Jesus Cristo como Nosso Rei.
Estes são os dois livros de história mais importantes do mundo.
Nestes livros aprendemos a história de Judá e Israel sob os reis.
Apesar de governarem muitos reis de caráter reto, a história da maior parte deles é a de governos maus e iníquos.

O primeiro e o segundo livro dos Reis são a continuação dos livros de Samuel.
Como o nome sugere, registram os acontecimentos e as características dos reinados de Salomão e dos reis de Judá e Israel, desde a morte de Davi até o final do reino de Judá e a queda de Jerusalém.

O primeiro e o segundo livro dos Reis contam a história do crescimento e depois do declínio do reino que acabou.

No primeiro livro dos Reis vemos desmoronar-se o Reino de Israel, orgulhoso e arrogante.
E, no segundo livro dos Reis vemos Israel pecando ainda mais, e sendo levado em cativeiro.

Os livros dos Reis começam com o rei Davi e terminam com o rei da Babilônia.
Os livros dos Reis começam com a construção do Templo e terminam com a destruição do Templo.
Os livros dos Reis começam com o primeiro sucessor de Davi ao trono, Salomão, e terminam com o último sucessor, Joaquim, libertado do cativeiro pelo rei da Babilônia.

A vida destes reis e a história destes livros provam que:
1. Deus não faz acepção de pessoas;
2. Quando colocamos tudo no altar, Deus nunca nos deixa esperando pelo fogo;
3. O cativeiro foi devido à desobediência a Deus.

Embora este tenha sido o grande período profético de Israel, as mensagens não foram ouvidas.
As reformas que se realizaram sob reis como Ezequias e Josias foram superficiais, pois, o povo logo voltou a seus pecados e continuou neles até que mais nenhum remédio houve, II Crônicas 36:15-16.

O autor provável dos livros dos Reis é Jeremias, conforme a tradição judaica.
Mas o último capítulo do segundo livro dos Reis deve ter sido escrito por alguém que viveu na Babilônia e não no Egito, onde Jeremias passou seus últimos dias.

Os livros dos Reis abrangem um período de mais ou menos 426 anos.
O primeiro livro dos Reis: Vai desde a morte de Davi até o reinado de Acazias sobre Israel, e Josafá sobre Judá, 118 anos, período de 1015 até 897 a.C.

O segundo livro dos Reis: Vai desde o reinado de Acazias sobre Israel e Jorão sobre Judá até o reinado de Joaquim sobre Judá, 308 anos, período de 896 até 588 a.C.

O primeiro e o segundo livro dos Reis podem ser divididos assim:
1. O Reino Unido, (I Reis 1:1 - I Reis 11:43);
2. O Reino Dividido, (I Reis 12:1 - II Reis 17:2);
3. O Cativeiro de Israel, (II Reis 17:3-41);
4. Judá, o Reino Sobrevivente, (II Reis 18:1 - 24:19);  
5. O Cativeiro de Judá, (II Reis 24:20 - 25;30).

Contextualização...
Caso o amado leitor não tenha lido atentamente o texto de hoje, o convido a fazer, por favor, antes de continuar a leitura.

Infelizmente, natal, páscoa, dia das mães, dos pais; têm sido mais datas comerciais. Apesar disso, quero parabenizar àquelas que realmente têm sido verdadeiramente aquilo que alegra a DEUS – MÃE.

Infelizmente, existem muitas que apenas amaram para gerar, mas não amaram para cuidar, educar, disciplinar, etc.

O devocional de hoje narra o comportamento de duas mães, e a decisão sábia do rei Salomão. No antigo Oriente, esperava-se de um rei que ele atendesse causas e apelos especiais. Dessa maneira, o monarca era diretamente responsável pelo povo.
Uma tradição jurídica no antigo Oriente estipulava que se um juiz não pudesse determinar quem era o legítimo dono de uma propriedade disputada, ele teria que dividi-la em partes iguais entre os dois proprietários. A aplicação dessa tradição, e decisão do rei Salomão, neste caso, foi brilhante.

Não quero me deter no maravilhoso e brilhante desempenho do rei Salomão, mas sim, na atitude da verdadeira mãe.
Em primeiro lugar, a verdadeira mãe do texto, sendo uma prostituta, pode até ter sido mãe por causa da prostituição, mas, amava aquele fruto da prostituição.
Muitas e muitas, infelizmente, têm blasfemado, ignorado, não necessariamente filhos de prostituição, mas aqueles filhos não planejados, indesejados.

Em segundo lugar, observo que a verdadeira mãe, não ficou insensível, não dormiu a ponto de matar com o seu peso o próprio filho.
Quantas e quantas mães têm se comportado insensíveis, sonolentas e pesadas aos seus filhos?

E, finalmente, a verdadeira mãe abriu mão do filho para que ele pudesse viver, mesmo que fosse com a impostora.
Quantas situações, que as verdadeiras mães têm aberto mão de seus filhos quando se formam e preferem mudar de cidade; quando se casam, mesmo sendo com alguém desagradável?

Parabéns! mães, que têm se comportado semelhantemente a do texto.

OREMOS: PAI SANTO e SOBERANO, em nome do SENHOR JESUS, abençoe rica e abundantemente, não hoje apenas, mas todos os dias de suas vidas, todas que têm alegrado teu coração com a maternidade. Amém!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

devocional diário 3 de fevereiro de 2011

TEXTO: I PEDRO 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,

CONTEXTO...
O texto de hoje está inserido na primeira epístola de Pedro escrita em 62 - 64 d.C., aproximadamente, aos cristãos judeus expulsos de Jerusalém e espalhados ao longo do Ásia Menor, e a todos os crentes, de todos os lugares.
O propósito desta epístola foi oferecer encorajamento aos cristãos que sofriam.

Primeira epístola de Pedro está dividida assim:
1. As grandes bênçãos de DEUS para o seu povo (1:1 - 2:10);
2. A conduta do povo de DEUS em meio ao sofrimento (2:11 - 4:19);
3. Pastoreio do povo de DEUS em meio ao sofrimento (5:1-14).

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Duas palavras no texto do devocional de hoje me chamaram a atenção para meditarmos:
Primeira palavra – CHAMADOS.
Infelizmente a maioria da comunidade cristã evangélica não sabe por quem foi chamado, muito menos para o que foi chamado.
Infelizmente a maioria da comunidade cristã evangélica foi desviada da verdadeira vocação, do verdadeiro chamado, por algo intitulado, ora “teologia da libertação”, ora “teologia da prosperidade”.
Nós, que morremos e nascemos de novo fomos chamados para fazer o bem, termos sempre atos de bondade, agradando assim ao SENHOR, mesmo que isso não traga recompensa, mesmo que isso nos faça sofrer.
O sofrimento faz parte da vocação cristã porque fazia parte da vocação de CRISTO, primeiramente. Cristãos estão unidos com CRISTO nos seus sofrimentos, bem como na sua ressurreição. O exemplo de CRISTO fornece o padrão pelo qual cristãos devem entender suas próprias vidas.
Podemos sofrer por muitas razões. Alguns tipos de sofrimento são o resultado direto do nosso próprio pecado; outros se devem à nossa tolice; e há aqueles que resultam do fato de vivermos em um mundo decadente. Mas, neste texto, Pedro escreveu sobre o sofrimento que vem como resultado de se fazer o bem. CRISTO nunca pecou, porém mesmo assim sofreu para que nós pudéssemos ser libertos.

Segunda palavra – EXEMPLO PARA SEGUIRMOS Seus passos.
Infelizmente a maioria da comunidade cristã evangélica não segue o exemplo de CRISTO, porque não o conhece.
Infelizmente a maioria da comunidade cristã evangélica tem seguido tanta gente, tantos ídolos, tantos maus exemplos, mas não tem seguido os passos de CRISTO.
Quem segue os passos desta relação acima não conseguirá chegar ao céu, mas quem segue os passos de CRISTO, ainda que com sofrimento, certamente entrará em sua morada celestial.

Nem sempre, seguirmos o exemplo de CRISTO nos traz prazer.
Quando seguimos o exemplo de CRISTO e vivemos para os outros, também sofremos.
Nossa meta deve ser seguir os passos, o exemplo de CRISTO, se segui-lo significa enfrentar o sofrimento como CRISTO fez, então sigamos nessa direção, porque agradará ao PAI que tem pleno controle do futuro.

Antes de orarmos, pense nestas questões:
1. Você sabe qual é o seu chamado, a sua vocação?
2. Você tem obedecido ao seu chamado, a sua vocação?
3. Você tem seguido os passos de CRISTO?

OREMOS: QUERIDO DEUS E PAI, queremos em nome do SENHOR JESUS, pedir que nos ajude obedecer ao nosso chamado seguindo os passos de NOSSO SALVADOR CRISTO JESUS. Amém!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

devocional diário 2 de fevereiro de 2011

TEXTO: Romanos 7:24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.

CONTEXTO...
O texto do nosso devocional de hoje está inserido na epístola do apóstolo Paulo aos cristãos em Roma e em todo o mundo, escrita em 57 d.C., em Corinto, quando Paulo preparava sua visita a Jerusalém. O propósito desta epístola era apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma.
Romanos é a maior epístola, mais rica e mais abrangente declaração da parte de Paulo sobre o evangelho. Suas declarações condensadas sobre verdades imensas, quando entendidas pelo Espírito, elas voam pela mente e pelo coração até encherem o horizonte do indivíduo e moldarem a sua vida.

A Epístola aos Romanos pode ser estudada assim:
1. Em que acreditar (1:1 – 11:36);
Paulo estabeleceu os fundamentos da fé cristã de forma clara - todos somos pecadores; JESUS morreu para que nossos pecados fossem perdoados; a fé em CRISTO nos torna justos perante DEUS e proporciona uma nova vida e um novo relacionamento com ELE.
Como uma equipe de esportistas que constantemente lembra seus objetivos, receberemos imensa ajuda em nossa fé quando não nos afastarmos dos fundamentos dela. Nunca teremos dúvida sobre em quem devemos acreditar se estudarmos cuidadosamente a carta aos Romanos.

2. Como devemos nos comportar (12:1 – 16:27).
Paulo deu diretrizes práticas e claras aos cristãos de Roma. O cristianismo não é uma teologia abstrata, desligada da vida, mas tem implicações práticas que influenciam nosso comportamento cotidiano. Não basta conhecer o evangelho; devemos deixar que ele transforme nossa vida e que DEUS interfira em todos os aspectos dela.

Esta epístola nos alerta que, precisamos ter em mente a dupla realidade da vida cristã: Por um lado, estamos completamente em CRISTO (nossa aceitação por parte de DEUS está garantida), por outro lado, estamos crescendo em CRISTO (estamos nos tornando cada vez mais semelhantes a ELE).
Desfrutamos da posição de reis e sacerdotes, mas também temos os deveres de escravos. Sentimos tanto a presença de CRISTO como a pressão do pecado. Gozamos da paz por estarmos reconciliados com DEUS, mas ainda enfrentamos problemas cotidianos, que muitas vezes nos ajudam a crescer. Lembrando os dois lados da vida cristã, não devemos desanimar frente as tentações e os problemas, pois aprendemos a depender do único poder disponível para nós; o que vem de CRISTO e vive em nós pelo ESPÍRITO SANTO.

Paulo mostra que a lei é impotente para salvar o pecador. O pecador é condenado pela lei; aqueles que observam a lei não conseguem cumpri-la completamente. Mais uma vez, Paulo declarou que a salvação não pode ser alcançada pela obediência à lei. Não importa quem somos, somente JESUS CRISTO pode nos libertar e salvar.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
O texto de hoje, está inserido dentro do capítulo sete da epístola aos romanos, onde Paulo além de descrever um profundo conflito que todo crente encontra em sua vida em CRISTO: CRISTO habita nele e, no entanto, o pecado também habita nele. Paulo descreve também a si mesmo e todos os crentes em geral que, embora em CRISTO livres da condenação da lei, ainda não cumprem de modo perfeito os requisitos da lei.

E, no texto de hoje, em reconhecimento ao seu estado e futuro, Paulo, o grande apóstolo, o homem que teve visões e revelações do SENHOR, o homem que foi arrebatado até ao terceiro céu e ouviu palavras inefáveis, faz uma auto-análise, que serve de alerta para todos nós:
Em primeiro lugar, ele afirma o que precisamos declarar diariamente: "Desventurado homem que sou!"
Ao usar este adjetivo desventurado, ele está afirmando – Eu sou um desgraçado, sem sorte, sem destino, sem felicidade, correndo risco e perigo. Se Paulo sentia-se assim, como devemos nos sentir?
Todas as vezes que pensarmos, sentirmos, desejarmos, agirmos, reagirmos de maneira reprovada pelo SENHOR, semelhantemente a Paulo, devemos fazer a mesma afirmação: "Desventurado homem que sou!"

Em segundo lugar, baseado em sua vida desventurada, ele questiona: "Quem me livrará do corpo desta morte?"
Esse não é um grito de desespero, porquanto Paulo sabe a resposta e a fornece no versículo seguinte.
Paulo está se referindo ao corpo físico, visto como o meio pelo qual o pecado se expressa. O desejo que Paulo comentou aqui não era pela morte como tal, mas pelo livramento que, se consumará na ressurreição.

Em terceiro lugar, não com um espírito de soberba, orgulho ou vaidade, mas como a única e melhor solução, Paulo responde a pergunta anterior - "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado."
Paulo aprovava totalmente a boa lei de DEUS e, no entanto, “na carne” ele se reprovava.
A nova vida no ESPÍRITO é experimentada por indivíduos, na mente, no corpo e no espírito, os quais continuam a estampar os sinais do pecado.

Nunca devemos esquecer que somos desventurados até se consumar a ressurreição; e só existe um que pode nos livrar do corpo desta morte – O SENHOR JESUS CRISTO, GRAÇAS A DEUS.

OREMOS: Obrigado SENHOR DEUS e PAI que nos enviaste seu FILHO JESUS CRISTO para livrar todos os desventurados do corpo da morte. Amém!


devocional diário 1 de fevereiro de 2011

TEXTO: Colossenses 1:9 Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;
10 a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;

CONTEXTO...
O texto de hoje, está inserido na epístola escrita pelo apóstolo Paulo para a igreja em Colossos, uma cidade na Ásia Menor, e também para todos os crentes, em todos os lugares, aproximadamente em 60 d.C., durante a prisão de Paulo em Roma.
O propósito desta epístola foi combater os erros na igreja e mostrar que os crentes têm tudo o que precisam em CRISTO.

A igreja havia sofrido a infiltração de um relativismo religioso, com alguns crentes tentando combinar elementos do paganismo e da filosofia secular com a doutrina cristã. Paulo confronta estes falsos ensinos e afirma a suficiência de CRISTO.

Esta epístola pode ser dividida da seguinte forma:
1. O que CRISTO fez (1:1 – 2:23).

2. O que os cristãos devem fazer (3:1 – 4:18).

Nesta carta, Paulo ensina claramente que CRISTO pagou pelos nossos pecados, reconciliou-nos com DEUS e dá-nos o padrão e o poder para crescermos espiritualmente. Por CRISTO ser a imagem exata de DEUS, quando aprendemos como ELE é, vemos o que precisamos nos tornar. Uma vez que CRISTO é SENHOR sobre toda a criação, devemos coroá-lo SENHOR sobre a nossa vida. Uma vez que CRISTO é a cabeça do corpo, sua Igreja, devemos nutrir a nossa conexão vital com ELE. 

Paulo estava expondo uma heresia que havia na igreja de Colossos e que era semelhante ao gnosticismo. Os gnósticos estimavam o acúmulo de conhecimento, mas Paulo mostrou que o conhecimento sozinho é vazio. Para que o gnosticismo fosse válido, deveria levar as pessoas a uma vida transformada e a um viver correto.

Sua oração pelos colossenses tinha duas dimensões:
Primeira, que eles pudessem ter um completo entendimento do que DEUS desejava fazer em suas vidas e que pudessem ser sábios, tendo a sabedoria espiritual, e;
Segunda dimensão, que continuamente fizessem coisas boas e gentis aos outros, e aprendessem a conhecer a DEUS cada vez melhor. O conhecimento não deve ser apenas acumulado; ele deve nos dar a correta direção na vida.
Paulo queria que os colossenses fossem sábios, mas queria também que usassem seu conhecimento. O conhecimento de DEUS não é um segredo que somente alguns podem descobrir: está aberto a todos. DEUS quer que aprendamos mais a seu respeito e também que coloquemos a fé em prática ajudando os outros.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
O texto de hoje me faz refletir, e convido aos estimados leitores que me acompanhem sobre as seguintes questões:
Primeira, o que temos ouvido sobre outros crentes, outras igrejas? Eu, por exemplo, tenho ouvido muitas coisas desagradáveis que denigrem a nossa imagem, devido maus testemunhos.

Segunda questão, a partir do momento que soubemos sobre outros crentes e outras igrejas, começamos a orar por eles? Infelizmente, a maioria de nós, aproveita para criticar, colocando-nos como diferentes “deles”.

Terceira questão, o que temos pedido a DEUS por eles? Frequentemente nos desculpamos por não conhecermos os devidos “irmãos”, razão pela qual não oramos, mas criticamos.
Paulo orava fielmente por eles. Suas orações nesta epístola nos ensinam como orar pelos outros, quer conheçamos ou não, em vez de criticá-los.
Podemos pedir a DEUS que:
1. Sejam gratos pela fé e pela transformação de suas vidas, (1:3);
2. Ajude-os a compreender o que DEUS quer que façam, (1:9);
3. Conceda-lhes um profundo entendimento espiritual, (1:9);
4. Ajude-os também a viverem para DEUS, (1:10);
5. Conceda-lhes maior conhecimento de si mesmo, (1:10);
6. Conceda-lhes forças para perseverarem, (1:11);
7. Encha-os de alegria, força e gratidão, (1:11).

Agora, não temos mais desculpas, em vez de criticarmos “aqueles” que estão dando mau testemunho, oremos baseados neste modelo de Paulo aos colossenses.

OREMOS: AMADO E QUERIDO PAI, perdoa-nos a negligência de orar pelos que necessitam, e o pecado de criticá-los em nome do SENHOR JESUS. Amém!