terça-feira, 11 de janeiro de 2011

devocional diário 11 de janeiro de 2011

TEXTO: SALMO 93:3 Levantam os rios, ó SENHOR, levantam os rios o seu bramido; levantam os rios o seu fragor.

CONTEXTO...
O texto de hoje, está inserido no livro dos Salmos, que é o hinário de orações de Israel.
O livro de salmos foi escrito pelas seguintes pessoas: Davi escreveu 73 salmos, Asafe escreveu 12, os filhos de Corá escreveram 9, Salomão escreveu 2, Hemã (com os filhos de Corá), Etã e Moisés escreveram 1, cada. Cinqüenta e um salmos são anônimos. Mas, dois desses salmos anônimos são atribuídos a Davi (Salmo 2 e 95).
Os salmos foram escritos entre a época de Moisés aproximadamente 1440 a.C, e o cativeiro babilônico 586 a.C.
O propósito do livro de salmos foi por intermédio da poesia, expressar o louvor, a adoração e a confissão a DEUS.

Os salmos podem ser estudados da seguinte maneira:
PRIMEIRA PARTE – LIVRO I (1:1 – 41:13);
Esta primeira parte, com salmos escritos por principalmente por Davi é semelhante ao livro de Gênesis. Da mesma maneira que este explica como a humanidade foi criada, caiu em pecado e foi prometida a redenção, muitos desses salmos mostram o ser humano caído, redimido e abençoado por DEUS.

SEGUNDA PARTE – LIVRO II (42:1 – 72:20);
Esta seção, com salmos escritos principalmente por Davi e pelos filhos de Corá é semelhante ao livro de Êxodo. Da mesma maneira que este descreve a trajetória de libertação de Israel, muitos desses salmos mostram a nação arruinada e depois restaurada. Assim como DEUS salvou a Israel, ELE também nos salva. Podemos dirigir-nos ao SENHOR com os nossos problemas e pedir-lhe ajuda que encontraremos a solução.

TERCEIRA PARTE – LIVRO III (73:1 – 89:52);
Esta seção, com salmos escritos principalmente por Asafe ou seus descendentes, é semelhante ao livro de Levítico. Da mesma maneira que este discorre acerca do Tabernáculo e a Santidade de DEUS, muitos desses salmos falam do Templo e da entronização do SENHOR. Por DEUS ser o TODO-PODEROSO, podemos voltar-nos para ELE, a fim de recebermos livramento. Esses salmos louvam a DEUS porque ELE é SANTO, e sua perfeita santidade merece nossa adoração e reverência.

QUARTA PARTE – LIVRO IV (90:1 – 106:48);
Esta seção, com salmos de autores desconhecidos é semelhante ao livro de Números. Da mesma maneira que este aborda o relacionamento de Israel com as nações vizinhas, esses salmos freqüentemente mencionam a relação do Reino de DEUS com as outras nações. Por sermos cidadãos do céu, podemos manter os acontecimentos e as dificuldades desta terra em sua perspectiva apropriada.

QUINTA PARTE – LIVRO V (107:1 – 150:6).
Esta seção, com salmos escritos principalmente por Davi é semelhante ao livro de Deuteronômio. Da mesma maneira que o tema mais importante neste era DEUS e a sua Palavra, esses são hinos de louvor e ação de graças a DEUS por sua presença e por sua Palavra. A maioria dos salmos foi originalmente escrita para ser acompanhada por instrumentos musicais, na adoração.
Podemos usar esses salmos hoje como foram usados no passado, como um livro de hinos de louvor e adoração, pois os cânticos expressam o que está em nosso coração.

Este salmo 93, usado nos cultos do Templo após o cativeiro, pode ter sido escrito durante a invasão de Senaqueribe, conforme II Reis 18:13 – 19:37; é também usado hoje em nosso devocional.
Este salmo fala da majestade, do poder, da santidade e da eternidade do trono de DEUS.
DEUS, desde a eternidade passada, reina para toda a eternidade futura. Neste mundo, predomina a iniqüidade, mas no fim prevalecerá a justiça de DEUS: a perdição dos ímpios é certa. Esse é um dos temas mais freqüentes das Escrituras.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Quando revisava este material para o devocional de hoje, estávamos vivendo um momento crítico, trágico e caótico no sul do Brasil, quando a chuva castigou intensamente algumas cidades, sendo necessária uma mobilização nacional, e principalmente do governo brasileiro para atender as muitas vítimas nesta região.

No texto de hoje, o salmista faz três observações:
Primeira – “Levantam os rios, ó SENHOR”. Através desta observação, o salmista está retratando que as inundações como um símbolo antigo das forças do caos e da maldade estão se levantando, ou seja, estão vindos em nossa direção.

Segunda observação – “Levantam os rios o seu bramido”. Aqui o salmista está dizendo que, além das forças do caos, virem, vem fazendo barulho, para nos amedrontar.

Terceira observação – “Levantam os rios o seu fragor”. Aqui o salmista está dizendo que além de vir, fazer barulho; é um barulho similar ao de objeto que se quebra; um ruído estrondoso; estampido, estrépito, estrondo.

Quantos hoje se encontram semelhante ao salmista, sendo visitados por rios, rios com bramido e fragor?
Mas, hoje como ontem e amanhã, possamos declarar o que o salmista declarou no “versículo 4 Mas o SENHOR nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar.”
Que durante este dia possamos declarar de hora em hora, este versículo 4, porque é a pura realidade.

OREMOS: QUERIDO DEUS E SENHOR SANTO, MAJESTOSO, TODO-PODEROSO E ETERNO,  fortaleça-nos para que possamos enfrentar este rios com a tua força e graça em NOME DO SENHOR JESUS. AMÉM!

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