segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

devocional diário de 31 de janeiro de 2011

TEXTO: Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,
21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.

CONTEXTO...
O nosso devocional de hoje está inserido na epístola aos Hebreus, escrita provavelmente antes da destruição do Templo em Jerusalém em 70 d.C, porque os sacrifícios e as cerimônias religiosas são mencionados no livro, mas não é feita nenhuma menção da destruição do Templo.

Esta epístola foi escrita aos cristãos hebreus (talvez cristãos da segunda geração) que podem ter pensado em retornar ao judaísmo, talvez por uma imaturidade originada de uma falta de entendimento das verdades bíblicas; e a todos os crentes em CRISTO; com o propósito de apresentar a suficiência e a superioridade de CRISTO.

Estes cristãos judeus estavam provavelmente sofrendo uma violenta perseguição social e física, tanto de judeus como de romanos.  
As pessoas precisavam ser asseguradas de que o cristianismo era verdadeiro e de que JESUS era realmente o MESSIAS.

A epístola aos HEBREUS deve e pode ser estudado assim:
1. A Superioridade de CRISTO (1:1 – 10:18);

2. A Superioridade da Fé (10:19 – 13:25).

CONTEXTUALIZAÇÃO:
Há 50 anos aproximadamente, o evangelho não era tão freqüentado, não havia muitas igrejas evangélicas, protestantes no Brasil. Parece que as igrejas não faziam tanta questão, tanta propaganda para que houvesse novos convertidos. A verdade é que as igrejas evangelizavam com a verdade em nome da verdade.

Nesta época, quando se falava em DEUS, igreja, culto, havia um temor, uma consciência de impureza espiritual. Havia um sentimento de que não devíamos, não podíamos nem entrar por causa do nosso pecado. De repente, alguém fez a seguinte afirmação: “Venha como estás, pois CRISTO, te aceita como tu és!” Feliz e verdadeira afirmação, mas infeliz entendimento, pois, a porteira foi aberta para todos, inclusive para aqueles que queriam e querem apenas os benefícios e direitos do evangelho, não entendendo que após irmos a ELE como estamos, precisamos morrer, nascer de novo e viver em novidade de vida; precisamos deixá-lo nos transformar pelo poder do ESPÍRITO SANTO.

E, quando esta transformação acontece, podemos com intrepidez entrar no Santo dos Santos, lugar no Templo, onde não podia ser visto devido à presença de uma cortina. Somente o sumo sacerdote podia entrar neste recinto sagrado, e o fazia apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação, quando oferecia o sacrifício pelos pecados da nação. Mas a morte de JESUS CRISTO removeu a cortina, e todos os crentes, crentes mesmo, de verdade, que são transformados de glória em glória, podem entrar na presença de DEUS a qualquer momento.

Tenhamos em mente que para se entrar na casa de alguém, precisamos da permissão deste alguém.
Às vezes, esquecemos que o mesmo princípio se aplica para entrarmos (andarmos) na presença de DEUS. Isso ficou claro pela "casa dos símbolos" do A.T., conhecida como "O Tabernáculo" (Êxodo 25:27). A construção e o arranjo dos utensílios no seu interior nos ensinam que podemos chegar à presença de DEUS somente nas condições que ele estipulou. Êxodo 27:1-8, consideremos o altar de bronze dos sacrifícios. Nas Escrituras, o bronze representa o julgamento divino do pecado.
O sacrifício dos cordeiros e bodes sobre o altar simboliza a conseqüência do pecado.

Infelizmente, muitos estão querendo entrar, pensando que podem entrar, mas não tem conseguido entrar. E, a única maneira de alguém entrar no Santo dos Santos, se aproximar de DEUS é nos seus termos.

E, quando entramos e nos aproximamos de DEUS, temos privilégios significativos associados à nossa nova vida em CRISTO:
1. Temos acesso pessoal a DEUS através de CRISTO, e podemos nos aproximar DELE sem a necessidade de um sistema complicado (10:22);

2. Podemos crescer na fé, superar as dúvidas, e aprofundar o nosso relacionamento com DEUS (10:23);

3. Podemos desfrutar do encorajamento mútuo com outros cristãos (10:24);

4. Podemos adorar juntos (10:25).

OREMOS: Querido DEUS e PAI, ajuda-nos sermos testemunhas que possam evangelizar todos, sem fazermos propaganda enganosa, conforme tem acontecido ao longo dos anos. E ajuda-nos SENHOR, desfrutarmos de todos os benefícios do texto do nosso devocional de hoje, em nome do SENHOR JESUS. Amém!


domingo, 30 de janeiro de 2011

devocional diário de 30 de janeiro de 2011

TEXTO: Romanos 5:1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; 
2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.

CONTEXTO...
O texto do nosso devocional de hoje está inserido na epístola do apóstolo Paulo aos cristãos em Roma e em todo o mundo, escrita em 57 d.C., em Corinto, quando Paulo preparava sua visita a Jerusalém. O propósito desta epístola era apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma.
Romanos é a maior, mais rica e mais abrangente declaração da parte de Paulo sobre o evangelho. Suas declarações condensadas sobre verdades imensas, quando entendidas pelo Espírito, elas voam pela mente e pelo coração até encherem o horizonte do indivíduo e moldarem a sua vida.

A Epístola aos Romanos pode ser estudada assim:
1. Em que acreditar (1:1 – 11:36);
Paulo estabeleceu os fundamentos da fé cristã de forma clara - todos somos pecadores; JESUS morreu para que nossos pecados fossem perdoados; a fé em CRISTO nos torna justos perante DEUS e proporciona uma nova vida e um novo relacionamento com ELE.
Como uma equipe de esportistas que constantemente lembra seus objetivos, receberemos imensa ajuda em nossa fé quando não nos afastarmos dos fundamentos dela. Nunca teremos dúvida sobre em quem devemos acreditar se estudarmos cuidadosamente a carta aos Romanos.

2. Como devemos nos comportar (12:1 – 16:27).
Paulo deu diretrizes práticas e claras aos cristãos de Roma. O cristianismo não é uma teologia abstrata, desligada da vida, mas tem implicações práticas que influem em nosso comportamento cotidiano. Não basta conhecer o evangelho; devemos deixar que ele transforme nossa vida e que DEUS interfira em todos os aspectos dela.

Esta epístola nos alerta que, precisamos ter em mente a dupla realidade da vida cristã: Por um lado, estamos completamente em CRISTO (nossa aceitação por parte de DEUS está garantida), por outro lado, estamos crescendo em CRISTO (estamos nos tornando cada vez mais semelhantes a ELE). Desfrutamos da posição de reis e sacerdotes, mas também temos os deveres de escravos. Sentimos tanto a presença de CRISTO como a pressão do pecado. Gozamos da paz por estarmos reconciliados com DEUS, mas ainda enfrentamos problemas cotidianos, que muitas vezes nos ajudam a crescer. Lembrando os dois lados da vida cristã, não devemos desanimar frente as tentações e os problemas, pois aprendemos a depender do único poder disponível para nós; o que vem de CRISTO e vive em nós pelo ESPÍRITO SANTO.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
O que me chama a atenção neste texto de hoje, é, Paulo afirmar que temos três razões para nos gloriarmos.
Muita gente se gloria em tantas coisas, em tanta gente, exceto nas três que Paulo relaciona neste texto.
Tem gente se gloriando nos filhos que criou sozinho(a);
Tem gente se gloriando em suas conquistas amorosas;
Muitos se gloriam em suas riquezas materiais, em sua família, em seu sucesso, em seu time de futebol, etc.

Em que estimado leitor tem se gloriado?
Paulo relaciona apenas três razões que devemos nos gloriar:
Versículo 2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
A primeira razão porque devemos sentir prazer, alegria, gloriar-nos é na esperança da glória de DEUS.
Vejamos o que significa glória:
Fama que uma pessoa obtém por feitos heróicos, grandes obras ou por suas extraordinárias qualidades;
Pessoa ou obra famosa;
Grandeza, honra;
Grande beleza; esplendor, fausto, magnificência;
Alegria, (motivo de) prazer intenso.

No N.T., a esperança é a certeza de que receberemos algo que ainda não está sendo plenamente experimentado, o que é inteiramente diferente da incerteza, do pensamento desejoso. Que essa esperança não será frustrada é garantido aqui e agora pelo amor de DEUS que o ESPÍRITO SANTO derrama nos corações dos crentes.
  
Versículo 3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
Por incrível que pareça, a segunda razão porque devemos sentir prazer, alegria, gloriar-nos é nas próprias tribulações.
Tribulação no grego significa "PRESSÃO".
Para os cristãos do primeiro século, sofrer era a regra, não a exceção. Paulo disse que devemos superar o sofrimento para sermos aprovados por DEUS. Isso significa que experimentaremos dificuldades que nos farão crescer. Devemos nos alegrar no sofrimento, não por gostarmos da dor ou por negarmos seu drama, mas porque sabemos que DEUS usa as dificuldades da vida e os ataques de Satanás para edificar o nosso caráter. Os problemas com que nos defrontamos inesperadamente desenvolvem nossa perseverança, que, por sua vez, fortalece nosso caráter, aprofunda nossa confiança em DEUS e nos proporciona maior confiança sobre o futuro.
Entende porque precisamos nos gloriar nas próprias tribulações?

Versículo 11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.
Finalmente, a terceira razão porque devemos sentir prazer, alegria, gloriar-nos é em DEUS.
DEUS é SANTO! Não pode ser associado ao pecado. Todas as pessoas são pecadoras, portanto, estão separadas DELE. Além disso, todo pecado merece punição. Entretanto, em vez de nos castigar com a merecida morte, CRISTO enviado por DEUS assumiu nossos pecados e recebeu nosso castigo ao morrer na cruz. Desde então, podemos nos regozijar, sentir prazer, alegria, gloriar-nos em DEUS.

OREMOS: SENHOR DEUS E PAI, ajuda-nos sentirmos prazer, alegria na esperança da tua glória, nas tribulações e no SENHOR DEUS, em nome do SENHOR JESUS CRISTO. Amém!


sábado, 29 de janeiro de 2011

devocional diário de 29 de janeiro de 2011

TEXTO: II Reis 20:12 Nesse tempo, Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, enviou cartas e um presente a Ezequias, porque soube que estivera doente.
13 Ezequias se agradou dos mensageiros e lhes mostrou toda a casa do seu tesouro, a prata, o ouro, as especiarias, os óleos finos, o seu arsenal e tudo quanto se achava nos seus tesouros; nenhuma coisa houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio que Ezequias não lhes mostrasse.
14 Então, Isaías, o profeta, veio ao rei Ezequias e lhe disse: Que foi que aqueles homens disseram e donde vieram a ti? Respondeu Ezequias: De uma terra longínqua vieram, da Babilônia.
15 Perguntou ele: Que viram em tua casa? Respondeu Ezequias: Viram tudo quanto há em minha casa; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu não lhes mostrasse.
16 Então, disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR:
17 Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa, com o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para a Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR.
18 Dos teus próprios filhos, que tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei da Babilônia.
19 Então, disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Pois pensava: Haverá paz e segurança em meus dias.

CONTEXTO...
O texto de hoje está inserido no contexto dos livros de reis.
O primeiro e o segundo livro dois Reis também apresentam o SENHOR JESUS CRISTO como Nosso REI.
Estes são os dois livros de história mais importantes do mundo.
Nestes livros aprendemos a história de Judá e Israel sob os reis.
Apesar de governarem muitos reis de caráter reto, a história da maior parte deles é a de governos maus e iníquos.

O primeiro e o segundo livro dos Reis são a continuação dos livros de Samuel.
Como o nome sugere, registram os acontecimentos e as características dos reinados de Salomão e dos reis de Judá e Israel, desde a morte de Davi até o final do reino de Judá e a queda de Jerusalém.

O primeiro e o segundo livro dos Reis contam a história do crescimento e depois do declínio do reino que acabou.

No primeiro livro dos Reis vemos desmoronar-se o Reino de Israel, orgulhoso e arrogante.
E, no segundo livro dos Reis vemos Israel pecando ainda mais, e sendo levado em cativeiro.

Os livros dos Reis começam com o rei Davi e terminam com o rei da Babilônia.
Os livros dos Reis começam com a construção do Templo e terminam com a destruição do Templo.
Os livros dos Reis começam com o primeiro sucessor de Davi ao trono, Salomão, e terminam com o último sucessor, Joaquim, libertado do cativeiro pelo rei da Babilônia.

A vida destes reis e a história destes livros provam que:
1. Deus não faz acepção de pessoas;
2. Quando colocamos tudo no altar, DEUS nunca nos deixa esperando pelo fogo;
3. O cativeiro foi devido à desobediência a DEUS.

Embora este tenha sido o grande período profético de Israel, as mensagens não foram ouvidas.
As reformas que se realizaram sob reis como Ezequias e Josias foram superficiais, pois, o povo logo voltou a seus pecados e continuou neles até que mais nenhum remédio houve, II Crônicas 36:15-16.

O autor provável dos livros dos Reis é Jeremias, conforme a tradição judaica.
Mas o último capítulo do segundo livro dos Reis deve ter sido escrito por alguém que viveu na Babilônia e não no Egito, onde Jeremias passou seus últimos dias.

Os livros dos Reis abrangem um período de mais ou menos 426 anos.
O primeiro livro dos Reis: Vai desde a morte de Davi até o reinado de Acazias sobre Israel, e Josafá sobre Judá, 118 anos, período de 1015 até 897 a.C.

O segundo livro dos Reis: Vai desde o reinado de Acazias sobre Israel e Jorão sobre Judá até o reinado de Joaquim sobre Judá, 308 anos, período de 896 até 588 a.C.

O primeiro e o segundo livro dos Reis podem ser divididos assim:
1. O Reino Unido, (I Reis 1:1 - I Reis 11:43);
2. O Reino Dividido, (I Reis 12:1 - II Reis 17:2);
3. O Cativeiro de Israel, (II Reis 17:3-41);
4. Judá, o Reino Sobrevivente, (II Reis 18:1 - 24:19);  
5. O Cativeiro de Judá, (II Reis 24:20 - 25;30).

O devocional de hoje nos situa na relação entre dois reis: Merodaque-Baladã, rei da Babilônia e Ezequias, rei de Judá, que a Bíblia o apresenta como um rei excelente, que fora curado de uma enfermidade mortal (úlcera) milagrosamente pelo SENHOR, conforme II Reis 20:1-7.

Merodaque-Baladã, fora rei da Babilônia a partir de 721 a.C, até ser forçado pelo rei Assírio, Sargão II, a descer à condição de vassalo (710 a.C). Pouco depois da morte de Sargão (705 a.C), Merodaque-Baladã conseguiu uma liberdade para seu povo por pouco tempo, em 704 a.C., até Senaqueribe forçá-lo a abdicar, em 703 a.C.

A Assíria era o império mundial dominante desse período, e é provável que Merodaque-Baladã, procurando encorajar Ezequias a tornar-se independente da Assíria, enviou cartas e um presente a Ezequias, porque soube que estivera doente.

Quando a carta e o presente de Merodaque-Baladã chegou até Ezequias, a Bíblia registra que Ezequias se agradou dos mensageiros e lhes mostrou toda a casa do seu tesouro, conforme o texto de hoje.

Com esta exibição Ezequias estava tentando impressionar os seus visitantes babilônicos com as riquezas e o poder de sua nação. Ezequias mostrou-se simpático diante da idéia de tornar-se aliado do Egito e da Babilônia. Mas, o Profeta Isaías, opôs-se a essa tentativa de Judá estabelecer um tratado com a Babilônia e com o Egito, repreendendo a ingenuidade de Ezequias, pois, os mesmos tesouros que poderiam ter induzido um tratado também poderiam ter encorajado uma invasão contra Judá. E, isto aconteceu em 598 a.C, quando Nabucodonosor invadiu Judá.

Por que Merodaque-Baladã enviou cartas e presentes para o rei Ezequias?
O que o rei Ezequias fez com os mensageiros do Merodaque-Baladã?
O que o rei Ezequias devia fazer com estes mensageiros?

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Esta história real nos ensina as seguintes lições:
Primeira lição - Não podemos, não devemos ter relacionamento de intimidade, de amizade, de cumplicidade, de sociedade com pessoas que DEUS não aprova.

Segunda lição – O nosso testemunho para as pessoas que DEUS não aprova precisa se basear no que DEUS nos transformou!

Terceira lição - Um testemunho de vitória, de poder exibindo as bênçãos materiais que recebemos do SENHOR, para impressionar, convencer pessoas sobre nós, pode nos trazer vulnerabilidade, nos fragilizar, conforme o caso de Ezequias.

Quarta lição - Um testemunho de vitória, de poder exibindo as bênçãos espirituais que recebemos do SENHOR, não para impressionar, não para convencer ninguém, mas para glorificar o SENHOR, pode intimidar nossos ouvintes, e até quem sabe colocá-los para correr.

Finalmente - Que o nosso testemunho possa preparar um futuro abençoado para a próxima geração!

OREMOS: QUERIDO DEUS e PAI, ajuda-nos para que não cometamos os mesmo erros do rei Ezequias, em nome do SENHOR JESUS. Amém!


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

devocional diário de 28 de janeiro de 2011

TEXTO: Marcos 2:5 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados.

CONTEXTO...
O texto de hoje está inserido dentro do contexto do evangelho de Marcos, escrito aos cristãos em Roma, local onde escreveu o evangelho, entre 55 – 65 d.C., por João Marcos. Ele não foi um dos doze apóstolos, mas acompanhou Paulo em sua primeira viagem missionária (ATOS 13:13).

O propósito deste evangelho é apresentar a pessoa, a obra e os ensinamentos do SENHOR JESUS.

O Evangelho de Marcos está dividido assim:
1. O Início do Ministério de JESUS, O SERVO (1:1-13);
Marcos omitiu o nascimento de JESUS; começou seu relato pela pregação de João Batista. Em seguida, mencionou brevemente o batismo de JESUS, sua tentação no deserto, a convocação dos discípulos, e passou diretamente para o ministério público do MESSIAS.

2. A Mensagem e o Ministério de JESUS, O SERVO (1:14 – 13:37);

3. A Morte e a Ressurreição de JESUS, O SERVO (14:1 – 16:20).

O texto de hoje narra uma das milhares e milhares curas que o SENHOR operou na vida de um paralítico em Cafarnaum, carregado por quatro homens, que devido a grande dificuldade de levar o doente até a presença do SENHOR, subiram pelo telhado e baixaram o paralítico diante do SENHOR. Que mão de obra!

Antes de dizer ao paralítico “levanta-te”, no versículo 9 do texto, JESUS disse: “Perdoados estão os teus pecados”. Para os líderes judeus, esta declaração foi uma blasfêmia, porque perdoar pecados competia somente a DEUS. De acordo com a lei, o castigo para tal pecado era a morte, conforme (Levítico 24:15-16). Os líderes religiosos entenderam corretamente que JESUS afirmava ter prerrogativas divinas, porém erraram ao julgá-lo. Ele não estava blasfemando, porque sua afirmação era verdadeira. JESUS é DEUS e provou isso ao curar o paralítico.

A resposta de JESUS é extraordinária por duas razões:
Primeira razão, o homem tinha vindo em busca de cura física, mas JESUS lhe fala a respeito da doença mais profunda do pecado, da qual geralmente a doença física é conseqüência, e a respeito da cura radical do perdão, da qual esta cura física específica era um sinal.

Segunda razão, JESUS reivindica para si o poder de perdoar pecados que, em toda a Bíblia é atribuído a DEUS (Êxodo 34:7; Isaías 1:18). Os mestres da lei, imediatamente acusaram a JESU de “blasfêmias”, no que estariam certos se JESUS fosse um mero homem.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
O devocional de hoje não nos esclarecerá as divergências, as intransigências dos escribas, dos mestres da lei, mas sim, as prioridades das nossas necessidades - “Levanta-te”; “Perdoados estão os teus pecados”.
Quantas e quantas vezes queremos ouvir apenas “Levanta-te”, que significa: bênção material, solução de problemas, cura de doença, e não nos importamos em ouvir “Perdoados estão os teus pecados”. O SENHOR sempre colocará em ordem nossas necessidades.
Infelizmente, quase sempre negligenciamos “Perdoados estão os teus pecados”; conseqüentemente custamos ouvir com freqüência “Levanta-te”.

Muitas e muitas vezes, nossos problemas, nossas doenças são conseqüências de pecados de desobediência dos limites impostos pelo SENHOR para nosso bem; muitas e muitas vezes, nossos problemas, nossas doenças também são conseqüências de relacionamentos inconvenientes, negligentes, intransigentes com o próximo e até mesmo com o SENHOR
Apenas ouvir: “Levanta-te”, somos levantados para viver aqui na terra, não para o céu; mas ouvir: “Perdoados estão os teus pecados”; levanta-nos não apenas para a terra, mas principalmente para o céu.
Do que nos adianta ouvirmos - “Levanta-te”; se não ouvirmos - “Perdoados estão os teus pecados”.

OREMOS: Querido DEUS e PAI, sempre em primeiro lugar queremos ouvir: “Perdoados estão os teus pecados”; mas não deixe de falar: “Levanta-te”, em nome do SENHOR JESUS. Amém!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

devocional diário de 27 de janeiro de 2011

TEXTO: Gênesis 45:5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, DEUS me enviou adiante de vós.

CONTEXTO...
O texto do devocional de hoje está inserido no contexto do livro de Gênesis.

Gênesis tem como propósito registrar o momento em que DEUS criou o mundo e seu desejo de ter um povo separado para adorá-lo.
O livro de Gênesis foi escrito aproximadamente entre 1450 – 1410 para o povo de Israel.

Gênesis apresenta JESUS CRISTO como nosso DEUS Criador.
Gênesis vem do grego e quer dizer "Origens ou genealogias".
Gênesis relata o começo de tudo, menos de DEUS.
DEUS. É onde Gênesis tem seu início!
Sem Gênesis nosso conhecimento de um DEUS Criador seria lamentavelmente limitado; seríamos tristemente ignorantes do início do nosso universo, e também ficaríamos vulneráveis a estas teorias de evolução, etc.

Gênesis foi escrito por Moisés guiado pelo E.SANTO.
Gênesis faz parte do Pentateuco, que significa: "Livro de 5 Volumes".
Gênesis estabelece o cenário para toda a Bíblia. Revela a pessoa e a natureza de DEUS (Criador, Sustentador, Juiz, Redentor); o valor e a dignidade do ser humano (feito à imagem de DEUS, salvo pela graça, usado por Deus no mundo).

Gênesis é o registro do fracasso humano:
1. Em um ambiente ideal (Éden);
2. Sob o domínio da consciência (da queda até o dilúvio);
3. E finalmente sob o governo patriarcal (Noé a José).

Gênesis é o registro do começo de todas as coisas:
1. Do mundo;
2. Da raça humana;
3. Do pecado no mundo;
4. Da promessa da redenção;
5. Da vida familiar;
6. De uma civilização humana;
7. Das nações do mundo;
8. Da raça hebraica.

Gênesis responde às grandes perguntas da alma:
1. A eternidade de DEUS.
2. De onde veio o homem?
3. Como surgiu o pecado?
4. Como pode o homem agradar a DEUS? (A fé de Abraão).

Gênesis conta a história desde a criação até a morte de José, em 1640 a.C.
Não há condições para se datar os eventos relatados nos primeiros onze capítulos de Gênesis, por se tratar da Pré-história.

O livro de Gênesis está dividido da seguinte forma:
1. A História da Criação - Gênesis 1:1 - 2:4.
2. A História de Adão - Gênesis 2:5 - 5:32.
3. A História de Noé - Gênesis 6:1 - 11:32
4. Período Patriarcal...
4.1. A História de Abraão - Gênesis 12:1 - 25:18.
4.2. A História de Isaque - Gênesis 25:19 - 28:9.
4.3. A História de Jacó - Gênesis 28:10 - 36:43.
4.4. A história de José - Gênesis 37:1 - 50:26.

O texto de hoje está inserido na fase patriarcal, quando José, tranquiliza, consola seus irmãos que estavam com a consciência pesada por terem-no vendido como escravo, por causa de ciúmes e inveja, e agora José era o governador do EGITO.

A história deste jovem chamado José é impressionante!
Interessante que a vida não lhe proporcionou condições favoráveis para tal.
José tinha todas as razões para crescer, viver revoltado, descambar para o mal, mas não é isto que ele nos ensina. José tinha 17 anos quando a Bíblia começa contar sua história, e é contada dos capítulos 37 a 50 do livro de Gênesis.

A Bíblia não registra José orando, nem jejuando o tempo todo; mas, a Bíblia registra José não permitindo que: a inveja, o ciúme, a traição dos irmãos, a escravidão, o assédio sexual, a calúnia, a prisão, mudasse sua direção, seu caráter, sua integridade, seu ânimo, sua fé.

Vejamos alguns posicionamentos que nortearam a vida de José:
Primeiro – José sabia quem ele era, e que DEUS tinha um plano para ele. Isto é a primeira coisa importante para que a inveja, o ciúme, a traição, a impossibilidade momentânea, a calúnia, a prisão, não mude nossa direção, nosso caráter, nosso ânimo.
Quando sabemos quem somos e que DEUS tem um plano para nós é muito importante, mas não é o suficiente.

Segundo posicionamento – José sabia o que DEUS queria, não apenas que DEUS tinha um plano.
Isto é a segunda coisa importante para que a inveja, o ciúme, a traição, a impossibilidade momentânea, a calúnia, a prisão, não mude nossa direção, nosso caráter, nosso ânimo.
Quando sabemos o que DEUS quer também é muito importante, mas ainda existem outras coisas importantes.

Terceiro – José queria o que DEUS queria para ele! Além de saber quem era, e que DEUS tinha um plano e qual era este plano, José queria.
É muito importante quando queremos o que DEUS quer, pois nas adversidades não desistimos, não desanimamos.

Quarto - José tinha uma vida com DEUS. José em momento algum se afastou do SENHOR.
José não era crente apenas aos domingos, e nos retiros de carnaval. José era crente, não se fazia de crente.
Por ter uma vida com DEUS, José era próspero, tudo dava certo com ele em qualquer lugar, até na prisão, apesar das adversidades. José raciocinava exatamente como alguém que tinha comunhão com DEUS. José não dava ouvidos ao mal, ele fugia do mal.

Quinto - José conhecia e respeitava seus limites. Infelizmente as pessoas perdem na vida por não conhecerem e respeitarem seus limites.
As pessoas que conhecem a DEUS conhecem e obedecem a limites.
Na casa do patrão, Potifar, José sabia que tudo ele tinha direito, mas com a mulher ele não podia. Ele conhecia seus limites em relação à mulher do próximo.
José recebendo toda a autoridade do Faraó, somente no trono o Faraó era maior. José conhecia seus limites em relação ao trono. José agia com autonomia, mas não independentemente. Ele não abusava dos recursos.
José não invadiu o limite, que pertencia a DEUS, julgando seus irmãos.

Sexto - José não se deixava influenciar por qualquer coisa ou pessoa que não tivesse compatível com a vontade de DEUS.
Muitas coisas poderiam lhe influenciar:
1. Seus pensamentos, seus sentimentos, que com certeza teve no momento que seus irmãos o venderam como escravo. O que você teria pensado, sentido no lugar de José?
2. A mulher de seu patrão, quando o assediou sexualmente.         
3. As noites sombrias na prisão...

Por isso tudo, vemos José tranqüilizando e consolando seus irmãos com esta afirmação: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém DEUS o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande”.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Se desejas uma vida semelhante a de José, guardes os seguintes conselhos:
Primeiro – Não será fácil, mas também não será impossível!

Segundo - Infelizmente em momentos semelhantes ao de José não conseguimos visualizar o futuro abençoado que DEUS tem para nós; apenas as dificuldades, as adversidades, as traições no presente. Por isso, cuidado, não peque contra DEUS, não desista de DEUS, e tenha uma vida intensa, constante e frutífera com DEUS.

Terceiro - Quando intentarem mal contra você, lembre-se das seguintes preciosidades:
1. Essas pessoas podem estar sendo apenas ferramentas de DEUS em teu favor.
2. Se DEUS está permitindo, então está preparando você para algo muito expressivo.
3. Respeite os limites impostos por DEUS.

Quarto – DEUS só usa e abençoa aqueles que aprendem perdoar. E só aprendemos a perdoar quando...
Sabemos quem somos;
Sabemos que DEUS tem algo para nossa vida;
Somos influenciados por pessoas e coisas divinas.

OREMOS: PAI QUERIDO E AMADO pedimos o que tu queres para cada um de nós, nos ajude para conseguirmos, e nos perdoe quando falharmos em NOME DO SENHOR E SALVADOR JESUS. AMÉM!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

devocional diário de 26 de janeiro de 2011

TEXTO: Filipenses 1:21 Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.

CONTEXTO...
O texto de hoje está inserido no contexto da epístola de Paulo aos filipenses, escrita no ano de 61 a 63 d.C., aproximadamente durante o período em que Paulo esteve preso em Roma. Esta epístola foi escrita aos cristãos de Filipos e de todo o mundo em todas as épocas.

Paulo e seus companheiros fundaram a igreja de Filipos em sua segunda viagem missionária, conforme ATOS 16:11-40, e essa foi a primeira igreja a ser estabelecida no continente europeu. Os fiéis da igreja filipenses haviam enviado a Paulo uma oferta que deveria ser entregue (Filipenses 4:18) por Epafrodito (um de seus membros). Nessa ocasião, Paulo estava encarcerado em uma prisão romana e escreveu esta carta com a finalidade de expressar sua gratidão pela oferta e encorajá-los na fé mostrando que a verdadeira alegria só pode vir de JESUS CRISTO.

A epístiola aos filipenses é a carta que mais representa a alegria de Paulo. A igreja estabelecida naquela cidade da Macedônia havia sido um grande estímulo para Paulo. Os crentes filipenses haviam experimentado um relacionamento especial com ele. Portanto, Paulo enviou-lhes uma expressão pessoal de seu amor e afeto.

Esta epístola aos filipenses pode ser estudada assim:
1. Alegria no sofrimento (1:1–30);
2. Alegria no servir (2:1-30);
3. Alegria em crer (3:1 – 4:1);
4. Alegria em dar (4:2-23).

Embora Paulo estivesse escrevendo da prisão, a alegria é o lema predominante nesta carta. O segredo de sua alegria está baseado no relacionamento com CRISTO. Atualmente, as pessoas desejam desesperadamente ser felizes, mas debatem-se entre o sucesso, os fracassos e os obstáculos de cada dia. Os cristãos devem ser alegres em todas as circunstâncias, mesmo quando as coisas estão ruins, mesmo quando sentem vontade de se queixar, mesmo quando todos estão tristes. CRISTO continua reinando, e nós ainda o reconhecemos. Portanto, podemos nos regozijar em todas as ocasiões.

Essa não seria a última prisão de Paulo em Roma, mas ele não sabia disso. Enquanto esperava o julgamento, sabia que poderia ser liberto ou executado. Entretanto, confiava que CRISTO o libertaria de qualquer maneira. A oração de Paulo era para que, no momento do julgamento, pudesse falar corajosamente a favor de CRISTO, sem timidez ou vergonha. Quer morresse ou vivesse, o que desejava era exaltar a CRISTO. O apóstolo foi liberto. Depois de dois ou três anos mais tarde, preso novamente. Somente a fé em CRISTO poderia ter sustentado Paulo em meio a tal adversidade.

CONTEXTUALIZAÇÃO...
Para se contextualizar um texto da Palavra de DEUS sem desviar-nos para a direita ou esquerda, conservando o mistério da fé com a consciência limpa, se faz necessário entendermos todo o contexto do texto, por isso, tenho compartilhado estas preciosas informações de pesquisas feitas em várias Bíblias de estudo, para que nossa fé não seja hipócrita, nem tampouco areia movediça.

Infelizmente, a maioria dos milhões de evangélicos declarados no senso brasileiro, não pode fazer esta afirmação “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”.
Mas, o SENHOR tem sim, muita gente que semelhantemente a Paulo tem feito esta declaração “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”.

Requisitos imprescindíveis para fazermos esta declaração:Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”; de toda a nossa alma, de todo o nosso coração, de toda a nossa força e com toda a nossa vida:
Primeiro, precisamos viver o que a Palavra de DEUS ordena. Tem sido muito fácil carregar a Bíblia, mas tem sido difícil vivê-la!

Segundo, para vivermos o que a Palavra ordena, precisamos morrer e nascer de novo da água e do Espírito para vivermos em novidade de vida, não uma vida remendada, finita.

Terceiro, quando morremos e nascemos de novo da água e do Espírito e vivemos em novidade de vida, então e somente assim CRISTO passa a ser a razão de nossa existência; não a família, não o trabalho, não os projetos, etc.

Quarto, quando CRISTO passa a ser a razão de nossa existência, significa que colocamos os valores terrenos – dinheiro, popularidade, poder, prazeres e prestígio em seus devidos lugares por causa dos valores eternos.

Quinto requisito, somos inundados pelo entendimento que a morte não é o fim, mas sim, parte de um processo da vida eterna que começou aqui e não termina mais.
Entendemos que morrer é mais lucrativo do que viver aqui.
Ao invés de a morte desfazer a união que temos com CRISTO, ela nos introduz em uma experiência mais profunda dessa união. ALELUIA!!!

Para aqueles que não crêem em DEUS, só resta-lhe a vida nessa terra; portanto, é natural que lutem pelos valores terrenos – dinheiro, popularidade, poder, prazeres e prestígio.
Se você não está pronto para morrer, então não está pronto para viver em CRISTO.
Procure ter certeza de seu destino eterno. Só assim será livre para servir – dedicando sua vida ao que realmente importa, sem medo da morte.

OREMOS: SENHOR DEUS E PAI, só tu podes nos fazer entender e querer viver em CRISTO e visualizar a morte como um grande lucro. Por isso, te peço em nome do SENHOR JESUS CRISTO teu FILHO, opera esta maravilha na vida destes leitores de hoje. AMÉM!